Esse texto é uma colaboração especial de uma autora convidada 💖 As opiniões aqui expressas são pessoais e não refletem, necessariamente, a visão do No Mundinho do GL — mas adoramos abrir espaço pra múltiplos opiniões e perspectivas!
Podemos falar só mais um pouquinho sobre GAP The Series? Muito além dos números impressionantes (a série caminha para ultrapassar a marca de 1 bilhão de visualizações), o que, para mim, realmente merece destaque é a sua importância simbólica e emocional para toda uma geração.
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Caro leitor, eu não sei a sua idade, nem qual foi o seu caminho até aqui, mas, da época de onde eu venho, o mundo não nos oferecia quase nada. Cresci vendo histórias em que o amor entre mulheres era apagado, distorcido ou condenado, apenas migalhas: personagens secundárias, finais trágicos, narrativas que começavam promissoras e terminavam reforçando a ideia de que nosso amor não merecia existir ou ser feliz.
E então chega Gap, uma produção tailandesa que atravessou o mundo para nos entregar algo que parecia impossível: um amor entre mulheres que não só sobrevive, como floresce e termina em um final completamente feliz.

A série acerta ao retratar com delicadeza a construção do afeto. O início confuso, as emoções que nascem sem que se saiba exatamente nomeá-las e a difícil jornada de compreender que aquilo é, sim, amor e não apenas amizade são experiências profundamente familiares para quem cresceu se descobrindo sozinho, sem referências e sem apoio.
Desperta o “quentinho no coração” de quem já viveu o frio na barriga ao gostar de uma amiga e não saber como contar. Traz de volta aquela parte adolescente que sonhava em ser vista, amada e respeitada e que tantas vezes teve seu sonho interrompido.
Gap não é só uma série. É um abraço. É um lembrete de que o amor sáfico existe e merece ser vivido com intensidade, profundidade e, principalmente, com esperança. É, acima de tudo, o meu primeiro final feliz. E talvez seja por isso que, depois de assisti-la, eu acredite um pouco mais na vida.

Esse texto é uma colaboração especial de uma autora convidada 💖 As opiniões aqui expressas são pessoais e não refletem, necessariamente, a visão do No Mundinho do GL — mas adoramos abrir espaço pra múltiplos opiniões e perspectivas!
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